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“No próximo dia 04 de abril de 2024, o AquaValor – Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia da Água, irá realizar o Seminário “Prevenção e Controlo de Legionella”.

O evento decorrerá no Auditório Eng. Luiz Coutinho, em Chaves, Portugal.

A participação no evento é gratuita, mas sujeita a INSCRIÇÃO OBRIGATÓRIA. A inscrição deve ser efetuada através do link: 

Mais informações sobre o Seminário seguem no cartaz de Apresentção.

O Aquavalor, instituição de investigação reconhecida pelo seu contributo para o desenvolvimento territorial, vai ter uma parceria com a Rádio Montalegre. Assim, será apresentada uma crónica semanal, todas as quintas-feiras, abordando temas relacionados com conhecimento científico e desenvolvimento regional.

Maria José Alves, diretora executiva do Aquavalor, abordou a dinâmica e importância desta parceria, destacando o compromisso da instituição em partilhar conhecimento e promover o território. Além disso, enfatizou o papel crucial do Aquavalor na criação de emprego, na disponibilização do ensino superior e no valor acrescentado que os recursos endógenos podem ter com a investigação.

“Através desta parceria com a Rádio Montalegre, vamos poder alcançar um público mais amplo e diversificado, levando informações relevantes sobre ciência e inovação diretamente para a comunidade local”, afirmou Maria José Alves.

A crónica semanal irá abordar uma variedade de temas, com o objetivo de sensibilizar e educar os ouvintes sobre as potencialidades do território e as oportunidades de desenvolvimento económico e social.

Esta parceria vai contribuir para o progresso e a valorização da região onde está inserido, promovendo a transferência de conhecimento e estimulando a inovação como motores essenciais para o desenvolvimento sustentável.

Os parceiros do projeto “AQUAPRED – Sistema de controlo e prevenção de contaminantes em águas mineromedicinais através de Inteligência Artificial” promoveram a sua apresentação pública no passado dia 1 de fevereiro no Balneário Termal de Laias, Ourense (Espanha).

Pré-aprovado no programa SUDOE para o quadro de 2021-2027, AQUAPRED é um projeto multiterritorial, multidisciplinar e interdisciplinar no âmbito da física, medicina, farmácia, química, biologia e informática com foco na monitorização e controlo da água termal/mineromedicinal dos balneários e na previsão de contaminantes, com base na digitalização de dados em tempo real dos parâmetros fundamentais da água mineromedicinal e na análise contínua desses mesmos dados por um sistema de Inteligência Artificial.

Liderado pela Universidade de Vigo, o consórcio formado por entidades de Espanha, Portugal e França irá desenvolver um sistema baseado em Inteligência Artificial que, com base nos dados obtidos, permitirá realizar um controlo preventivo automático sobre os elementos de tratamento da água que não interfira com as suas propriedades medicinais e desenvolver um modelo de Deep Learning que permita prever a possibilidade de aparecimento de contaminantes em tais águas (como por exemplo a Legionella ou a E. coli).

Trata-se assim de aplicar tecnologias de ponta ao controlo e gestão das águas mineromedicinais nos balneários termais do espaço SUDOE, com o triplo objetivo de minimizar a possibilidade de presença de contaminantes maximizando as propriedades medicinais das águas, aumentar a base científica sobre o comportamento das águas mineromedicinais e gerar um produto exportável a todos os balneários do mundo.

O projeto AQUAPRED conta com o apoio da Agência de Turismo da Galiza (pela Área de Turismo Termal) que apoiará o desenvolvimento e divulgação dos resultados do AQUAPRED na Galiza.

Cofinanciado com fundos do FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), AQUAPRED terá um orçamento de 1 871 530,38 euros. O projeto tem como beneficiários a Universidade da Corunha, a Universidade Complutense de Madrid, os Balneários de El Raposo e de Hervideros, em Espanha, o AQUAVALOR – Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia da Água (CoLAB) e o Instituto Politécnico de Bragança, em Portugal, e o Instituto de Termalismo da Universidade de Bordéus, a Universidade de Pau e o cluster termal Aqui O Thermes, em França.

O projeto conta igualmente com a participação, como parceiros do projeto, do grupo Caldaria (Balneário de Laias) e o grupo Iberik (Balneário de Augas Santas) por parte de Espanha, e da Empresa Municipal de Equipamentos de Chaves (Termas de Chaves) e a Comunidade Intermunicipal de Viseu Dão Lafões, por parte de Portugal.

O Auditório do Pavilhão Multiusos de Montalegre acolheu, ontem, dia 27 de novembro, o evento “Alto Tâmega e Barroso 360º”, que juntou cerca de uma centena de participantes.  Esta iniciativa serviu para abordar várias temáticas no domínio do ambiente, sustentabilidade, demografia, inclusão, competitividade e inovação para a Região, nomeadamente, no que diz respeito às suas perspetivas e tendências para o futuro e, ainda, apresentar os estudos “Alto Tâmega 360º” e “Atlas da Água do Alto Tâmega”, bem como para abordar as linhas gerais do 2030 para o território do Alto Tâmega e Barroso. 

A manhã de trabalhos foi iniciada pela anfitriã Fátima Fernandes, Presidente da Câmara Municipal de Montalegre, e por Fernando Queiroga, Vice-Presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e Barroso (CIMAT) e Presidente da Câmara Municipal de Boticas, que enalteceram a importância deste evento que destacou alguns aspetos chave do território, nomeadamente, o ponto de partida para o novo quadro comunitário de apoio que agora inicia.

Os cinco painéis que compuseram o programa da iniciativa contaram com diversas personalidades – Francisco Taveira Pinto (FEUP – Universidade do Porto), Ricardo Almendra (GeoAtributo), Pedro Chamusca (Universidade do Minho), Nuno Marques (Coordenador do Plano de Ação de Envelhecimento Ativo e Saudável), Ramiro Gonçalves (AquaValor/CIMAT), Maria José Alves (AquaValor) e Daniel Bessa (Administrador da Sociedade Portuguesa de Inovação) – com experiência e influência nas áreas acima referidas, que destacaram os passos largos que o território do Alto Tâmega e Barroso tem vindo a dar nestas temáticas, não esquecendo, no entanto, que, tal como outras regiões do país e do resto da Europa, tem ainda muitos aspetos a melhorar.

Outro assunto relevante e que tem causado grande preocupação aos autarcas do território é o dossiê dos Transportes. A Administração Central, em alguns aspetos, continua a delinear as normas para todo o país, não tendo em conta as especificidades de cada região. Por exemplo, a região do Alto Tâmega e Barroso não pode ser vista da mesma forma que é vista a Área Metropolitana de Lisboa. A questão da demografia é um problema que afeta a CIMAT e os autocarros têm de percorrer uma extensa área (quase três mil quilómetros quadrados), muitas das vezes, para transportar menos de dez passageiros. Estes custos tornam-se incomportáveis, uma vez que a receita da bilhética está muito longe de ser suficiente para cobrir os custos que isto acarreta.

Coube ao Primeiro Secretário Executivo da CIMAT, Ramiro Gonçalves, apresentar as linhas gerais do Pacto Desenvolvimento Local 2030 relativo à Região. Destacamos os mais de 90 milhões de euros da União Europeia para investimento no território onde as principais linhas serão: CIMAT + Inteligente, CIMAT + Verde, CIMAT + Social e CIMAT + Próxima dos Cidadãos. Espera-se no final um investimento total de mais de 107 milhões de euros em 206 projetos apoiados.

De referir que estiveram ainda presentes Nuno Vaz, Presidente da Câmara Municipal de Chaves, membros dos executivos dos municípios que compõem a CIMAT, o Presidente e Vice-Presidente da Assembleia Intermunicipal da CIMAT, Anselmo Martins e Nelson Montalvão, respetivamente, bem como membros desta Assembleia e do Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Intermunicipal da CIMAT.

Arrancaram no passado dia 25 de outubro, os trabalhos do projeto OralTherm: Saúde Oral pela Água Termal, recentemente aprovado pela Fundação La Caixa no âmbito da
edição 2023 da iniciativa PROMOVE o Futuro do Interior.

Através de um consórcio multidisciplinar composto pela Universidade Católica Portuguesa – Centro Interdisciplinar de Investigação em Saúde (UCP-CIIS), AquaValor, Protermas, e Municipio de Vimioso, este projeto de I&D Mobilizador tem como objetivo principal avaliar e validar aplicabilidade da água termal de Vimioso na promoção da saúde oral, com foco na criação de uma solução de higiene oral de base termal e um produto terapêutico que combina as indicações clássicas do termalismo com os benefícios para saúde e bem-estar oral.

O Programa Promove tem por objetivo apoiar iniciativas inovadoras em domínios estratégicos para o desenvolvimento das regiões do interior com dinâmicas fronteiriças, e que estas sejam replicáveis para outras regiões com características semelhantes. O Oraltherm, reconhecendo a água termal como um valioso recurso endógeno de diversos territórios do interior, pretende com base na criação de conhecimento científico, incorporar inovação e valor no setor, contribuindo para o desenvolvimento desses territórios.

A Escola Superior de Hotelaria e Bem-Estar, em conjunto com a Universidade Federal do Paraná, irá realizar o “I Seminário Internacional de Fisioterapia – Fisioterapia Aquática” no próximo dia 22 de setembro (Auditório do Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso + online) e no dia 23 de setembro (exclusivamente online).

A Fisioterapia Aquática é uma abordagem terapêutica inovadora que utiliza o meio aquático para a aplicação de técnicas específicas de fisioterapia com o objetivo de melhorar a qualidade de vida de pacientes com uma variedade de condições médicas. Este seminário irá abordar um conjunto de temáticas de forma a fornecer uma visão profunda e prática da fisioterapia aquática, apresentando-se como uma excelente oportunidade para discussão e debate de novos conhecimentos.

O Seminário é gratuito e aberto a toda a comunidade, sujeito a pré-inscrição obrigatória.


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