– ciência

O Aquavalor, instituição de investigação reconhecida pelo seu contributo para o desenvolvimento territorial, vai ter uma parceria com a Rádio Montalegre. Assim, será apresentada uma crónica semanal, todas as quintas-feiras, abordando temas relacionados com conhecimento científico e desenvolvimento regional.

Maria José Alves, diretora executiva do Aquavalor, abordou a dinâmica e importância desta parceria, destacando o compromisso da instituição em partilhar conhecimento e promover o território. Além disso, enfatizou o papel crucial do Aquavalor na criação de emprego, na disponibilização do ensino superior e no valor acrescentado que os recursos endógenos podem ter com a investigação.

“Através desta parceria com a Rádio Montalegre, vamos poder alcançar um público mais amplo e diversificado, levando informações relevantes sobre ciência e inovação diretamente para a comunidade local”, afirmou Maria José Alves.

A crónica semanal irá abordar uma variedade de temas, com o objetivo de sensibilizar e educar os ouvintes sobre as potencialidades do território e as oportunidades de desenvolvimento económico e social.

Esta parceria vai contribuir para o progresso e a valorização da região onde está inserido, promovendo a transferência de conhecimento e estimulando a inovação como motores essenciais para o desenvolvimento sustentável.

No passado dia 29 de julho, o AquaValor recebeu a visita da Prof. Elvira Fortunato, Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, da Dra. Ana Abrunhosa, Ministra da Coesão Territorial, e da Prof. Isabel Ferreira, Secretária de Estado do Desenvolvimento Regional. Os membros do Governo foram ainda acompanhados pela Prof. Maria Madalena Alves, Presidente da FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia, pelos presidentes dos municípios de Boticas, Chaves, Montalegre e Vila Pouca de Aguiar, e pelo Presidente do Instituto Politécnico de Bragança.

Este momento serviu de apresentação do projeto AquaValor à nova Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, tendo sido possível não só demonstrar a capacidade instalada no AquaValor, mas também todo o trabalho que vem sendo desenvolvido ao longo dos últimos 2 anos, desde a sua constituição. Esta apresentação foi levada a cabo pelo Presidente do AquaValor, Dr. Fernando Queiroga, em paralelo com os Diretores Executivos do CoLAB, o Prof. Ramiro Gonçalves (CIMAT) e a Prof. Maria José Alves (IPB).


No passado dia 23 de março, a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) atribuiu ao AquaValor o título de Laboratório Colaborativo (CoLAB) especializado na área temática da Água, passando assim a fazer parte de um grupo restrito de instituições de investigação e transferência de tecnologia a nível nacional a quem foi atribuído o referido título.

Tendo sido fundado no final de 2018, por iniciativa e liderança conjunta da Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega (constituída pelos municípios de Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar), e do Instituto Politécnico de Bragança, o AquaValor é um Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia (CVTT) focado na temática da Água e que conta atualmente com 9 colaboradores, dos quais 5 doutorados, encontrando-se em processo de recrutamento de mais 5 recursos humanos altamente qualificados. Sedeado em Chaves e Valpaços, o AquaValor assume-se como um ativo agregador de múltiplas entidades portuguesas e espanholas, pertencentes a setores como o da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, como os setores ligados às águas minerais e à saúde, como os setores do turismo, cosmética, hotelaria e restauração. O objetivo global do AquaValor é dar resposta a necessidades existentes que não estão a ser supridas pelas empresas a atuar no mercado e criar novos canais de transferência e difusão de conhecimento para o tecido económico, e para isso conta com um conjunto de infraestruturas tecnológicas e laboratoriais de topo que se materializam em laboratórios destinados a prestação de serviços e a atividades de I&D, e a instalações totalmente equipadas destinadas a atividades de capacitação. Atualmente o AquaValor tem uma carteira de projetos representativa de um valor angariado superior a 4 milhões de euros, e aguarda ainda resposta a 3 outras candidaturas apresentadas para projetos de I&D&I.

Os Laboratórios Colaborativos têm como objetivo criar, direta e indiretamente, emprego qualificado e emprego científico através da implementação de agendas de investigação e de inovação orientadas para a criação de valor económico e social. Os CoLAB devem responder ao desafio da densificação do território nacional em termos de atividades baseadas em conhecimento, através de uma crescente consolidação de formas de colaboração entre instituições de ciência, tecnologia e ensino superior e o tecido económico e social, designadamente as empresas, o sistema hospitalar e de saúde, as instituições de cultura e as organizações sociais.

No caso do AquaValor, a agenda de Investigação & Inovação estabelecida irá focar 6 grandes áreas: 

1) Tecnologias da Informação e Comunicação

2) Saúde – Hidrogenoma da água mineral natural;

3) Saúde – Bioensaios e bioatividades da água mineral natural;

4) Cosmética;

5) Alimentos e bebidas;

6) Turismo.

A atribuição do título de CoLAB ao AquaValor é vista assim como a condição chave para a implementação de uma estratégia de  funcionamento assente em 5 grandes pilares:

1) mobilização do setor privado e do setor social e cultural no sentido de estes se estabelecerem como membros ativos de uma rede colaborativa que visa estimular a cocriação e a inovação baseada no conhecimento científico;

2) Promoção de emprego qualificado com forte impacto em regiões de baixa densidade populacional e fraco desenvolvimento económico, que irá não só fortalecer o emprego científico, mas também gerar sinergias entre os setores público e privado de forma a incrementar a competitividade e o empreendedorismo;

3) Incrementar a internacionalização de todos aqueles que colaborem com o AquaValor (associados, parceiros, clientes e empresas afins), no sentido de ser possível fomentar novas oportunidades de negócio e de dinamizar os fluxos de exportação e de atração de novos investimentos;

4) Fomentar a exportação de conhecimento científico e soluções tecnológicas desenvolvidas no contexto do AquaValor para outros territórios nacionais e internacionais de baixa densidade;

5) Promover a criação de redes de base científica e tecnológica a nível internacional cuja colaboração e cooperação possa gerar valor acrescentado para o tecido empresarial e, consequentemente, possa promover a sustentabilidade dos territórios de baixa densidade.

A atribuição deste título pela FCT, constitui um passo decisivo para que o AquaValor, que conta com 26 Associados, a Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega, o Instituto Politécnico de Bragança e outras organizações e empresas da região, nacionais e internacionais, possa representar um veículo de base científica e tecnológica para a geração de valor acrescentado num dos principais ativos da região.


No âmbito da candidatura ao Concurso NORTE-59-2020-18, da tipologia “Recursos Humanos Altamente Qualificados”, foi aprovada a contratação de recursos humanos altamente especializados para 5 postos de trabalho em áreas científicas diretamente relacionadas com a atividade do AquaValor.

Para mais informações sobre os concursos visite o seguinte link:


Todos os anos os festejos do Carnaval são responsáveis pelo uso de dezenas de milhares de kg de plásticos que, em muitos casos, acabam a contaminar os nossos aquíferos.

No sentido de poder diminuir o impacto negativo para o ambiente que o Carnaval representa, vários investigadores estão a trabalhar ativamente para tentar criar materiais facilmente biodegradáveis e inofensivos para o ambiente que possam ser usados por todos os que festejam o dito evento.

Um exemplo deste contributo é o trabalho do Professor Naohiro Kato (Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Louisiana – EUA) que, juntamente com a sua equipa da investigação, criou um composto capaz de ser usado na produção de missangas de carnaval biodegradáveis.
Mais informações sobre o trabalho do Prof. Naohiro Kato podem ser analisadas no seguinte link:


Assinala-se dia 11 de fevereiro, o Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciência, criado em 2015 pela Assembleia Geral das Nações Unidas como forma de alertar para a desigualdade de género que penaliza as oportunidades e carreiras das mulheres nos domínios da ciência, da tecnologia e da inovação.

O Governo de Portugal tem apostado no combate à desigualdade de género nas Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (CTEM) nas instituições de ensino e de investigação. Desde logo com a Lei n.º26, de 2019 que estabelece um limiar de paridade de 40% nas listas concorrentes nas instituições do ensino superior,  mas também através de 2 projetos financiados pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), através dos EEAGRANTS:

Direção Geral do Ensino Superior, no valor de 300 000 euros – Ge-HEI – Gender Equality in Higher Educations Institutions;
Universidade de Coimbra, Gender Equal Research@UC, que está prestes a arrancar e que se centrará na integração da perspetiva de género na investigação científica.

Para combater essa realidade, foi criado o Projeto “Engenheiras Por Um Dia”, que já alcançou 7975 jovens do 3º ciclo e ensino secundário. Iniciativa da Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade, é coordenado pela CIG em articulação com Carta da Diversidade (APPDI), Instituto Superior Técnico e Ordem dos Engenheiros e envolve 56 entidades parceiras – empresas e municípios, 23 escolas e 13 institutos de ensino superior.

Ao abrigo desse projeto arranca, esta quinta-feira, o Ciclo de Workshops “Raparigas nas Engenharias e Tecnologias”. A iniciativa, a decorrer entre fevereiro e maio, vai alcançar mais de 2000 estudantes em sessões online de partilha de conhecimento, experiências e esclarecimento de dúvidas. O grande objetivo é valorizar e dar a conhecer o trabalho de mulheres profissionais nestas áreas e que se constituem como role model para as mais jovens. São as seguintes as datas dos workshops:

  • 11 de fevereiro,10h: «Engenharia é Ciência?»
    • Maria Helena Braga – Professora e Chefe do Departamento de Engenharia Física da Universidade do Porto
    • Margarida Serra – Professora Auxiliar Convidada na FCT- NOVA e Coordenadora no iBet
    • Cláudia Soares – Professora auxiliar convidada no Instituto Superior Técnico e investigadora no ISR Lisboa
  • 11 de fevereiro, 14h30: sobre a participação das mulheres no espaço. “Um pequeno passo para as Mulheres…Um grande passo para a Humanidade”
    • Rosa Monteiro – Secretária de Estado para a Cidadania e a Igualdade
    • Ana Afonso – Astrofísica
    • Sílvia Vicente – Astrofísica
    • Vera Gomes – Coordenadora de Políticas Europeias na área do espaço
    • Andreia Nunes – Escritora e Investigadora CIES-IUL
    • Fernando Carvalho – Professor e Jornalista.
  • 11 de março: As mulheres e a Inteligência Artificial
  • 23 de março: O teu futuro: que profissão escolher?
  • 9 de abril: Conversas de outro mundo: as mulheres e o espaço
  • 22 de abril: Dia Internacional das raparigas nas TIC: É a tua vez
  • 28 de maio: Dia Nacional da Energia

Os workshops serão transmitidos através da plataforma Zoom e da página de Facebook da CIG.

Em mensagem sobre a data, o secretário-geral da ONU disse que “promover a igualdade de gênero no mundo científico e tecnológico é essencial para a construção de um futuro melhor.”

Segundo António Guterres, isso foi visível na luta contra a Covid-19. As mulheres, que representam 70% de todos os profissionais de saúde, estão entre as mais afetadas pela pandemia e entre os que lideram a resposta à pandemia.

As desigualdades de gênero aumentaram dramaticamente no último ano, à medida que as mulheres carregam com o peso do encerramento das escolas e do teletrabalho.

Muitas cientistas são confrontadas com laboratórios fechados e maiores responsabilidades de cuidados, ficando com menos tempo para a investigação. Para as mulheres no campo científico, esses desafios agravaram uma situação que já era difícil.

Segundo Guterres, “mulheres e as meninas pertencem à ciência”, mas “os estereótipos afastaram as mulheres e as meninas de campos relacionados com a ciência.” Ele diz que “é hora de reconhecer que mais diversidade promove mais inovação.”

O AquaValor é um dos locais onde a mulheres representam uma mais-valia indescritível para o avanço da Ciência e do Conhecimento. É com grande orgulho que desejamos um feliz Dia Internacional das Mulheres e Raparigas na Ciências às Mulheres do AquaValor:


Back to top