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Aquavalor disponibiliza câmara frigorífica adequada ao armazenamento da vacina da Pfizer e espaço para vacinação contra a COVID-19 no Alto Tâmega.

Os Municípios do Alto Tâmega – Boticas, Chaves, Montalegre, Ribeira de Pena, Valpaços e Vila Pouca de Aguiar – comprometidos com o esforço nacional no combate à pandemia COVID-19, estão disponíveis para, através da Aquavalor, participada maioritariamente pela Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega (CIMAT) e Instituto Politécnico de Bragança (IPB), suportar eventuais carências logísticas ao nível do armazenamento da vacina da Pfizer.

Uma das características e requisitos de conservação desta vacina traduz-se na necessidade de ter de ser mantida e transportada a uma temperatura de -70ºC. São precisamente as suas condições de armazenamento motivo de grande preocupação para a OMS (Organização Mundial de Saúde), uma vez que nem todos os Países terão capacidade para reunir estas condições em grande escala.

Foi com base nesta dificuldade que a AquaValor – Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia da Água, (que tem como sócios maioritários a CIMAT e o IPB), tomou a decisão de disponibilizar à Saúde Pública a utilização de um equipamento de refrigeração capaz de gerar uma temperatura de 86 graus negativos e uma capacidade de armazenamento de 528 litros, características adequadas para o armazenamento da vacina da Pfizer. Simultaneamente e em caso de necessidade, a Aquavalor disponibilizará espaços para que se realize o processo de vacinação aos habitantes do Alto Tâmega.

Recorde-se que a AquaValor atua, essencialmente, em torno da temática da água, nas suas várias vertentes (turismo, agricultura, termas e energia), enquanto valor distintivo/identitário, agregador e potenciador de crescimento económico na região do Alto Tâmega.


O AquaValor – Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia da Água realizou esta terça-feira, dia 1 de setembro, nas instalações da Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega (CIMAT), uma sessão de “boas-vindas” aos novos investigadores do Centro.

A iniciarem funções agora no presente mês de setembro, os novos investigadores, foram recebidos na sede da CIMAT, pelo presidente do AquaValor, Fernando Queiroga, pelos vice-presidentes, Orlando Rodrigues (IPB) e Nuno Vaz, pelo primeiro secretário executivo da CIMAT e diretor executivo do AquaValor, Ramiro Gonçalves e pela também diretora executiva, Maria José Alves.

Recorde-se que estas novas contratações surgem no contexto da candidatura ao Concurso NORTE-59-2019-30 que tinha por objetivo dotar o AquaValor de Recursos Humanos Altamente Qualificados e como tal foram criadas 8 vagas de trabalho, recentemente preenchidas por 4 doutores, 3 mestres e 1 licenciado, nas temáticas de Biomedicina, Informática, Engenharia Biológica, Economia, Engenharia Eletrotécnica e de Computadores e Biologia Molecular e Segurança Alimentar.

Catarina Milho, natural do Barreiro, doutorada em Engenharia Química e Biológica e Rafaela Guimarães, do Mogadouro, doutorada em Química, fazem parte do grupo dos 8 investigadores do AquaValor que iniciaram funções e mudaram-se “de armas e bagagens” para o território do Alto Tâmega, neste caso, para a cidade de Chaves.

“Quando a professora Maria José me explicou o que ia ser o projeto fiquei muito entusiasmada e queria mesmo ficar com a posição, e depois quando vi que tinha ficado fiquei mesmo contente. (…) Adorei a sessão de receção. Achei que os envolvidos estavam mesmo interessados em que o projeto fosse para a frente e que seja de longa duração. Querem que sirva de alavanca para trazer mais pessoas à região e mais pessoas com qualificações elevadas. Vamos ter muito trabalho pela frente, mas acho que temos tudo o que é preciso para correr bem.”, referiu Catarina Milho.

Já Rafaela Guimarães salienta uma das características do território do Alto Tâmega e afirma que “é preciso criar estratégias para trazer pessoas para a região e para além de trazer, fixá-las. E quem vem, querer voltar. E o AquaValor vai ser muito importante nisso, bem como nas parcerias que se podem criar em projetos futuros. (…) um dos objetivos é que seja reconhecido como Território da Água e do Bem-estar e nós queremos começar a mudar mentalidades. Por exemplo, não se vai apenas às termas quando se está doente. As pessoas têm de também olhar para estes tratamentos como uma prevenção e melhoria da qualidade de vida. (…) para que o nosso trabalho funcione vai ser necessário a cooperação entre várias entidades, mas o grande objetivo é sermos reconhecidos a nível nacional e internacional e se der certo, a coisa promete!”.

De salientar que a par destas novas contratações outros trabalhos têm vindo a ser desenvolvidos pela associação:

As obras que visam criar infraestruturas para a instalar os diferentes laboratórios, nomeadamente, o Laboratório de  caracterização físico-química e microbiológica de águas minerais naturais devidamente acreditado; o Laboratório de bioensaios de águas minerais; o  Laboratório de desenvolvimento de cosméticos e cosmecêuticos e   Laboratório de desenvolvimento de alimentos funcionais e nutracêuticos que permitirão gerar, transferir, integrar e valorizar conhecimentos científicos e tecnológicos nas empresas, prevê-se que estejam concluídas no final do presente mês de setembro.

A atividade do AquaValor já está em curso no domínio de diversas candidaturas e conta-se que, até final do ano, a instituição comece a prestar serviços às empresas.

Nas instalações do AquaValor, funcionam ainda os Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP) do IPB. Para o ano letivo – 2020/2021 e cujas candidaturas se encontram abertas, vão funcionar em Chaves cinco CTeSP, nomeadamente:  Estética Cosmética e Bem-Estar; Informática; Qualidade e Tratamento de Água e Efluentes; Restauração e Inovação Alimentar e, ainda, Termalismo e Bem-Estar. Já em Valpaços vai abrir o CTeSP em Gestão Agrícola e em Ribeira de Pena o CTeSP em Promoção Turística e Cultural.

Ramiro Gonçalves, referiu-se quanto à importância do AquaValor para a Região do Alto Tâmega, “considerando que o mesmo é sem sobra de dúvidas o projeto dos projetos, ou seja, aquele que maior poder transformacional poderá ter na região, alavancando a partir do conhecimento e da investigação, um dos setores mais identitários do Alto Tâmega. (…) estamos a dar os primeiros passos para o desenvolvimento de uma instituição que pretendemos que tenha reconhecimento nacional e internacional e que sirva de base à constituição de um cluster nesta temática”.


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