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No seguimento do desenvolvimento da solução multidisciplinar de validação dos efeitos terapêuticas dos tratamentos termais, construída no âmbito do projeto “Observatório da Atividade Termal” apoiado pela Fundação La Caixa, o AquaValor iniciou no passado dia 8 de setembro um novo estudo piloto no Balneário Termal de Chaves, contando agora com a participação de 21 novos voluntários.

A solução desenvolvida e que visa monitorizar individualmente os aquistas ao longo do seu período de tratamento, é composta por três grandes eixos:

  • 1) a utilização de dispositivos móveis usáveis (smartbands) que monitorizam 24h/dia os aquistas;
  • 2) a colheita de amostras biológicas para controlo analítico; e
  • 3) a realização de inquéritos individuais direcionados a caracterizar a perceção e o impacto que as várias patologias têm nos aquistas antes e depois da realização dos tratamentos.

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No seguimento do projeto “Observatório da Atividade Termal”, apoiado pela Fundação La Caixa no âmbito do concurso “BPI/La Caixa Promove Regiões Transfronteiriças 2019”, o AquaValor iniciou hoje a realização de um caso de estudo piloto para teste e validação da solução de monitorização dos efeitos terapêuticos do termalismo que foi desenvolvida.

Este estudo piloto inicial, que contou com a participação de 12 aquistas voluntários (que nunca tinham realizado qualquer tratamento termal) e focou a sua atenção nas patologias musculoesqueléticas, foi realizado no Balneário Termal de Chaves.


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Ficha de ProjetoDesignação do projeto| Aquae Vitae – Água Termal como Fonte de Vida e Saúde

Categoria do Projeto| Projetos de I&D Mobilizadores

Região de intervenção| NORTE – CENTRO – LISBOA E VALE DO TEJO

Entidade beneficiárias| 600013758 – CIMO-IPB, Centro de Investigação de Montanha do Instituto Politécnico de Bragança (Beneficiária Líder) | 515134465 – AQUAVALOR – Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia da Água| 600013758 – CeDRI-IPB, Centro de Investigação em Digitalização e Robótica Inteligente do IPB, 502083514 – UBI, Universidade da Beira Interior, 504462454 – TARH, Terra, Ambiente e Recursos Hídricos, 502618418 – FCUL, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Data de início| 01-09-2021

Data de conclusão| 30-03-2024

Investimento total| 629 032,50 €

Apoio financeiro| 503 826,00€

Principais Resultados (esperados)

Linha de Ação 1 – Efeitos terapêuticos da água termal

Nesta linha de ação irá ser realizada uma caracterização química e um studo do efeito do hidrogenoma das diferentes águas termais com vista à obtenção de novos tratamentos termais e à promoção da saúde, bem como da atividade. Paralelamente, vão ser diagnosticados os potenciais impactos socioeconómicos dos tratamentos termais no SNS (Ex: procura por cuidados de saúde) e na Segurança Social (Ex: baixas médicas). Em suma, prevê-se atingir um novo protocolo com novas bioatividades de base termal e de um relatório de impacto da água termal e do termalismo na saúde pública, no SNS e na SS.

Linha de Ação 2 – Desenvolvimento de bebidas e/ou alimentos funcionais

Desta linha de ação espera-se a obtenção de bebidas e produtos alimentares de valor acrescentado através da incorporação de águas minerais naturais e com aproveitamento de recursos endógenos da região. Nesta linha estão a ser desenvolvidos formulações de pão e chás usando diferentes matrizes, com o objetivo de avaliar o efeito da água mineral natural nas características físico-químicas e na composição nutricional destes produtos.

Linha de Ação 3 – Cosméticos sustentáveis à base de água termal

Desta linha de ação espera-se  a obtenção de produtos cosméticos através da conjugação de água termal com compostos bioativos de base natural e/ou resíduos agroindustriais que potenciem estes produtos. Estão a ser desenvolvidos estudos, até ao momento, as partes aéreas da produção de mirtilo e folhas de figueira. Estão a ser feitos estudos de bioatividade das águas e dos bioresíduos através da avaliação das suas propriedades antioxidante, antimicrobiana, citotóxica e anti-inflamatória.

Descrição do Projeto

O projeto Aquae Vitae foca a prevenção da doença e a promoção da saúde e bem-estar, debruçando-se na avaliação dos efeitos terapêuticos da água termal tendo em conta a sua composição química e microbiológica, no desenvolvimento de bebidas e/ou alimentos funcionais de base termal com possível incorporação de compostos bioativos naturais, na criação de produtos cosméticos sustentáveis de base termal, e na avaliação da sustentabilidade dos recursos hidrominerais e geotérmicos regionais. É um projeto multidisciplinar, agregador de conhecimento e visa o desenvolvimento socioeconómico regional e nacional, suportado por um consórcio de entidades complementares.


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Descrição do Projeto

A atividade termal, ainda que recheada de mérito e aspetos e efeitos positivos para a saúde e bem-estar dos aquistas, carece de validação científica que certifique o seu impacto para a saúde.

Assim, surge o projeto do Observatório da Atividade Termal que visa o desenvolvimento de uma solução, de base tecnológica, que permita uma monitorização individualizada dos efeitos dos tratamentos termais nos aquistas e, consequentemente, uma extrapolação automatizada e inteligente dos resultados individuais para uma visão mais global sobre todo o fenómeno.

Este projeto, que teve o apoio da Fundação BPI La Caixa, finalizou a sua fase inicial de desenvolvimento de uma solução piloto do Observatório da Atividade Termal, estando agora em curso a segunda fase de trabalhos com vista à versão final do referido artefacto.

Para contactar com a versão preliminar do Observatório da Atividade Termal, aceda ao seguinte link: 


BPI e Fundação ”la Caixa” apoiam dinamização de regiões fronteiriças na região do Alto Tâmega

O Programa Promove – Dinamização de Regiões Fronteiriças vai apoiar três projetos-piloto inovadores para contribuir para o desenvolvimento da região do Alto Tâmega.

A 2ª edição do Programa Promove do BPI e da Fundação ”la Caixa”, realizada em 2019, dedicou um total de cerca de 1 milhão de euros ao apoio a oito projetos-piloto inovadores e com potencial de replicabilidade, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento das regiões do interior de Portugal. Nesta edição, foram também apoiadas sete ideias com potencial para se converterem em projetos-piloto inovadores com as mesmas características.

Os apoios são concedidos sob a forma de subsídio ao investimento e podem atingir um máximo de 150 mil euros por projeto – um aumento em relação aos 100 mil euros atribuídos na edição anterior – e um máximo de 5 mil euros por ideia inovadora.

Tal como em 2018, a avaliação das candidaturas dos projetos baseou-se em três critérios: qualidade, impacto no território, incluindo o potencial de replicabilidade, e sustentabilidade económica e financeira.

No concurso de ideias, lançado pela primeira vez em 2018, foram valorizados a qualidade e exequibilidade da ideia, o seu grau de inovação e o seu potencial contributo económico e social para o território e replicabilidade.

A AquaValor, através do seu projeto “Observatório Digital da Atividade Termal”, foi uma das entidades vencedoras do concurso.

Projetos Vencedores do Alto Tâmega

Nome do projeto: “Observatório Digital da Atividade Termal”
Este projeto tem como objetivo o desenvolvimento de uma plataforma de monitorização da atividade termal que permita um acompanhamento direto e individualizado dos efeitos físicos e fisiológicos que os tratamentos termais têm sobre os aquistas, bem como uma posterior análise e inferência de conhecimento sobre a eficiência desses mesmos tratamentos. Esta proposta tem por objetivo melhorar a eficiência e eficácia de serviço das estâncias termais, visando ainda influenciar de forma fundamentada a perspetiva do SNS sobre o termalismo e a sua latente capacidade de aumentar a qualidade de vida dos aquistas.
Promotor: Aquavalor – Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia da Água
Região: Norte
Município: Chaves

Nome do projeto: “Pólo de investigação de saúde e tecnologia do Hospital Privado de Chaves”
O projeto tem como objetivo a investigação e desenvolvimento de novos processos, políticas ou infraestruturas de cooperação e partilha de dados médicos de pacientes entre unidades de saúde das regiões do alto Tâmega (como o Hospital Terra Quente e o Hospital Privado de Bragança) e unidades de saúde da região da Galiza (Espanha), visando facilitar a cooperação entre Portugal e Espanha e a promoção de novas políticas inclusivas que facilitem o acesso de pacientes galegos aos serviços de saúde portugueses e vice-versa.
Promotor: Hospital Privado de Chaves
Região: Norte
Município: Chaves

Nome do projeto: “Rebanhos, biodiversidade, prevenção florestal, economia circular e adaptação às alterações climáticas”
Este projeto tem como objetivo mobilizar o pastoreio como ferramenta de gestão de espaços naturais e de prevenção de incêndios, de forma coordenada entre diferentes territórios de fronteira, contribuindo para a recuperação de áreas degradadas. O projeto prevê a criação de inovadores modelos SIG (sistemas de informação georreferenciados) que simulam o efeito do pastoreio com base nos dados recolhidos através de coleiras colocadas nos animais durante o pastoreio e de sensores colocados nos telemóveis dos pastores.
Promotor: Associação Florestal e Ambiental de Vila Pouca de Aguiar
Região: Norte
Município: Vila Pouca de Aguiar


Observatório Digital da Atividade Termal

Contexto

  • Prevê-se um crescimento sustentável do termalismo ao longo dos próximos 20 anos (OMT)
  • Portugal Tem No Termalismo Um Pilar De Desenvolvimento Turístico E Económico De Excelência
    • –40 Estâncias Termais
    • –Prémio “Innovative SPA & Health Destination”
    • –Prémio “Melhor Resort De Luxo Com Águas Termais Da Europa”
    • –Prémio “Melhor Hotel Spa Europeu”
  • Alto Tâmega e a Galiza Têm nas Águas Termais um Argumento Sólido de Diferenciação
    • 11.944 Aquistas em 2018 no Alto Tâmega
    • 1.131M€ (Receita Direta)
  • A Prática de Tratamentos Termais Está Associada à Melhoria nas Condições de Vida dos Utentes
    • mudança no estilo de vida das populações (wellness / healthy living)
  • Não existe validação científica exata apoiada em dados sensoriais dos efeitos do termalismo
    • Tornando a tarefa dos médicos ainda mais difícil no que diz respeito à prescrição de receituário de base termal
    • Tornando a tarefa da gestão dos balneários termais muito mais complexa
    • Tornando a tarefa de definição da comparticipação pública mais difícil
  • O Acompanhamento 360º do aquista não é implementável
  • Faltam Dados que permitam gerar Conhecimento
  • Não Existem Mecanismos/Sistemas/Plataformas de Monitorização do Aquista

Proposta

Funcionamento


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