– termalismo

As patologias do foro respiratório são, de há muito tempo a esta parte, um dos eixos principais do termalismo em Portugal, sendo por isso muito relevante atingir-se uma validação formal e científica dos seus efeitos.

Com base nesta premissa, o AquaValor conjuntamente com as Termas de Chaves levaram a cabo um novo estudo piloto onde tentaram aplicar a solução de monitorização dos efeitos terapêuticos do termalismo inerente ao projeto “Observatório da Atividade Termal” (apoiado pela Fundação La Caixa), contando para isso com a participação de 16 voluntários que, durante 14 dias, forma monitorizados individualmente enquanto realizavam tratamentos termais para as suas patologias respiratórias.

Este estudo piloto, foi mais um momento de teste e aperfeiçoamento do Observatório da Atividade Termal que se espera possa estar finalizado em meados do primeiro semestre de 2022, e que nesse momento se assumirá como a referência a nível nacional em termos de dados, quantificados e validados cientificamente, sobre os verdadeiros efeitos terapêuticos do termalismo.


Cofinanciado por:

Integrado no Plano de Recuperação Económica e Social, no âmbito da pandemia da covid-19, a região do Alto Tâmega poderá constituir-se como um “cluster” de águas termais que agregará locais como Chaves, Vidago, Curia, Pedras Salgadas, Luso, Manteigas, Monchique e São Pedro Sul.

Este Plano propõe um programa de investimento direcionado para o interior que prevê a criação de ‘clusters’ regionais em várias áreas, desde a floresta às ciências biomédicas, numa lógica de descentralização nacional. O objetivo é permitir às economias locais ganhar escala e dinamizar todo o ciclo económico, aproveitando projetos já em desenvolvimento, como é o caso do Projeto AQUAVALOR – Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia da Água.

Este Centro de conhecimento inovação e investigação, pretende unir “em torno da água” empresas, municípios e instituições de ensino superior, com o objetivo de dinamizar as águas termais e minerais como produtos âncora para o desenvolvimento regional e de promoção da atividade turística, particularmente em territórios de baixa densidade. Procura o desenvolvimento sustentável, estimulando a criação de emprego qualificado gerador de valor económico e social através de novos produtos, processos e serviços.

A dinâmica do interior do país, poderá ser reforçada com um vasto plano de investimento na ciência, na tecnologia, no conhecimento e nos recursos humanos e de acordo com o Governo, a versão final do plano será apresentada no final do mês, seguindo depois para discussão pública.


Após um período alargado de encerramento fruto das restrições impostas pela pandemia de COVID-19, as Termas de Chaves reabriram ao público, permitindo assim que os aquistas possam novamente aproveitar todos os benefícios associados às águas termais de muito alta qualidade disponíveis no balneário.

A reportagem completa sobre a reabertura do espaço pode ser visualizada no seguinte link:


Ficha de ProjetoDesignação do projeto| Aquae Vitae – Água Termal como Fonte de Vida e Saúde

Categoria do Projeto| Projetos de I&D Mobilizadores

Região de intervenção| NORTE – CENTRO – LISBOA E VALE DO TEJO

Entidade beneficiárias| 600013758 – CIMO-IPB, Centro de Investigação de Montanha do Instituto Politécnico de Bragança (Beneficiária Líder) | 515134465 – AQUAVALOR – Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia da Água| 600013758 – CeDRI-IPB, Centro de Investigação em Digitalização e Robótica Inteligente do IPB, 502083514 – UBI, Universidade da Beira Interior, 504462454 – TARH, Terra, Ambiente e Recursos Hídricos, 502618418 – FCUL, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Data de início| 01-09-2021

Data de conclusão| 30-03-2024

Investimento total| 629 032,50 €

Apoio financeiro| 503 826,00€

Principais Resultados (esperados)

Linha de Ação 1 – Efeitos terapêuticos da água termal

Nesta linha de ação irá ser realizada uma caracterização química e um studo do efeito do hidrogenoma das diferentes águas termais com vista à obtenção de novos tratamentos termais e à promoção da saúde, bem como da atividade. Paralelamente, vão ser diagnosticados os potenciais impactos socioeconómicos dos tratamentos termais no SNS (Ex: procura por cuidados de saúde) e na Segurança Social (Ex: baixas médicas). Em suma, prevê-se atingir um novo protocolo com novas bioatividades de base termal e de um relatório de impacto da água termal e do termalismo na saúde pública, no SNS e na SS.

Linha de Ação 2 – Desenvolvimento de bebidas e/ou alimentos funcionais

Desta linha de ação espera-se a obtenção de bebidas e produtos alimentares de valor acrescentado através da incorporação de águas minerais naturais e com aproveitamento de recursos endógenos da região. Nesta linha estão a ser desenvolvidos formulações de pão e chás usando diferentes matrizes, com o objetivo de avaliar o efeito da água mineral natural nas características físico-químicas e na composição nutricional destes produtos.

Linha de Ação 3 – Cosméticos sustentáveis à base de água termal

Desta linha de ação espera-se  a obtenção de produtos cosméticos através da conjugação de água termal com compostos bioativos de base natural e/ou resíduos agroindustriais que potenciem estes produtos. Estão a ser desenvolvidos estudos, até ao momento, as partes aéreas da produção de mirtilo e folhas de figueira. Estão a ser feitos estudos de bioatividade das águas e dos bioresíduos através da avaliação das suas propriedades antioxidante, antimicrobiana, citotóxica e anti-inflamatória.

Descrição do Projeto

O projeto Aquae Vitae foca a prevenção da doença e a promoção da saúde e bem-estar, debruçando-se na avaliação dos efeitos terapêuticos da água termal tendo em conta a sua composição química e microbiológica, no desenvolvimento de bebidas e/ou alimentos funcionais de base termal com possível incorporação de compostos bioativos naturais, na criação de produtos cosméticos sustentáveis de base termal, e na avaliação da sustentabilidade dos recursos hidrominerais e geotérmicos regionais. É um projeto multidisciplinar, agregador de conhecimento e visa o desenvolvimento socioeconómico regional e nacional, suportado por um consórcio de entidades complementares.


Cofinanciado por:

Descrição do Projeto

A atividade termal, ainda que recheada de mérito e aspetos e efeitos positivos para a saúde e bem-estar dos aquistas, carece de validação científica que certifique o seu impacto para a saúde.

Assim, surge o projeto do Observatório da Atividade Termal que visa o desenvolvimento de uma solução, de base tecnológica, que permita uma monitorização individualizada dos efeitos dos tratamentos termais nos aquistas e, consequentemente, uma extrapolação automatizada e inteligente dos resultados individuais para uma visão mais global sobre todo o fenómeno.

Este projeto, que teve o apoio da Fundação BPI La Caixa, finalizou a sua fase inicial de desenvolvimento de uma solução piloto do Observatório da Atividade Termal, estando agora em curso a segunda fase de trabalhos com vista à versão final do referido artefacto.

Para contactar com a versão preliminar do Observatório da Atividade Termal, aceda ao seguinte link: 


Back to top