– ambiente

“Decorreu ontem, dia 5 de agosto, no Parque Natureza e Biodiversidade de Boticas, a sessão de encerramento do projeto Barroso GIAHS 4.0 – Ecossistema Digital de Monitorização e Gestão Ambiental do Barroso. Este projeto-piloto inovador, call 2022, financiado pela Fundação “la Caixa”, teve como principal objetivo desenvolver ferramentas digitais para apoiar a preservação e valorização do território do Barroso, classificado como GIAHS – Sistema Importante do Património Agrícola Mundial, pela FAO.

A cerimónia contou com a presença de diversos parceiros, entidades locais, investigadores, técnicos e representantes de diferentes instituições, que ao longo da tarde refletiram sobre os principais resultados do projeto, os desafios atuais e as oportunidades futuras neste território.

Durante a sessão, foram destacados os avanços tecnológicos introduzidos pelo projeto, nomeadamente sistemas de monitorização ambiental, plataformas digitais de gestão territorial e soluções inovadoras de apoio à tomada de decisão para agricultores e gestores do território. Estas ferramentas visam reforçar a sustentabilidade ambiental, económica e cultural da região, sem comprometer a sua identidade ancestral.

Foram ainda partilhadas experiências de trabalho em rede entre os diferentes parceiros e comunidades locais, bem como estratégias para assegurar a continuidade das ações implementadas, reforçando o compromisso com a salvaguarda dos sistemas agrícolas tradicionais.

O encerramento do Barroso GIAHS 4.0 marca o fim de uma etapa e o início de novas oportunidades para consolidação de um modelo de desenvolvimento sustentável assente na inovação, na participação comunitária e na proteção ativa do património agrícola do Barroso.”


“No próximo dia 05 de agosto de 2025, O Consórcio do Projeto Barroso GIAHS 4.0 irá realizar o encerramento do projeto, que terá lugar no auditório do Boticas Parque a partir das 14:00.

O projeto Barroso GIAHS 4.0, é resultado de uma candidatura submetida e aprovada no âmbito da edição 2022 a projetos-piloto inovadores do Programa PROMOVE o Futuro do Interior da Fundação “La Caixa”, assumindo desde a sua idealização um papel multidisciplinar, agregador de conhecimento e com vista ao desenvolvimento socioeconómico quer regional, quer nacional. Do consórcio do Barroso GIAHS 4.0 fazem parte entidades distintas, mas complementares, nomeadamente o AquaValor – Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia da Água, o Município de Boticas e o Município de Montalegre.

O Barroso GIAHS 4.0 é focado no desenvolvimento de uma solução digital de monitorização, alarmística e gestão ambiental do Sistema Agro-silvo-pastoril do Barroso (classificado de Património Agrícola Mundial pela FAO), através da utilização de tecnologias de sensorização de alta precisão, de comunicações móveis 5G, de data analytics, e de inteligência artificial.

Em anexo pode consultar o programa.

A participação no evento é gratuita, mas sujeita a INSCRIÇÃO OBRIGATÓRIA, até dia 04 de agosto de 2025. A inscrição deve ser efetuada através do link: 


O Auditório do Pavilhão Multiusos de Montalegre acolheu, ontem, dia 27 de novembro, o evento “Alto Tâmega e Barroso 360º”, que juntou cerca de uma centena de participantes.  Esta iniciativa serviu para abordar várias temáticas no domínio do ambiente, sustentabilidade, demografia, inclusão, competitividade e inovação para a Região, nomeadamente, no que diz respeito às suas perspetivas e tendências para o futuro e, ainda, apresentar os estudos “Alto Tâmega 360º” e “Atlas da Água do Alto Tâmega”, bem como para abordar as linhas gerais do 2030 para o território do Alto Tâmega e Barroso. 

A manhã de trabalhos foi iniciada pela anfitriã Fátima Fernandes, Presidente da Câmara Municipal de Montalegre, e por Fernando Queiroga, Vice-Presidente da Comunidade Intermunicipal do Alto Tâmega e Barroso (CIMAT) e Presidente da Câmara Municipal de Boticas, que enalteceram a importância deste evento que destacou alguns aspetos chave do território, nomeadamente, o ponto de partida para o novo quadro comunitário de apoio que agora inicia.

Os cinco painéis que compuseram o programa da iniciativa contaram com diversas personalidades – Francisco Taveira Pinto (FEUP – Universidade do Porto), Ricardo Almendra (GeoAtributo), Pedro Chamusca (Universidade do Minho), Nuno Marques (Coordenador do Plano de Ação de Envelhecimento Ativo e Saudável), Ramiro Gonçalves (AquaValor/CIMAT), Maria José Alves (AquaValor) e Daniel Bessa (Administrador da Sociedade Portuguesa de Inovação) – com experiência e influência nas áreas acima referidas, que destacaram os passos largos que o território do Alto Tâmega e Barroso tem vindo a dar nestas temáticas, não esquecendo, no entanto, que, tal como outras regiões do país e do resto da Europa, tem ainda muitos aspetos a melhorar.

Outro assunto relevante e que tem causado grande preocupação aos autarcas do território é o dossiê dos Transportes. A Administração Central, em alguns aspetos, continua a delinear as normas para todo o país, não tendo em conta as especificidades de cada região. Por exemplo, a região do Alto Tâmega e Barroso não pode ser vista da mesma forma que é vista a Área Metropolitana de Lisboa. A questão da demografia é um problema que afeta a CIMAT e os autocarros têm de percorrer uma extensa área (quase três mil quilómetros quadrados), muitas das vezes, para transportar menos de dez passageiros. Estes custos tornam-se incomportáveis, uma vez que a receita da bilhética está muito longe de ser suficiente para cobrir os custos que isto acarreta.

Coube ao Primeiro Secretário Executivo da CIMAT, Ramiro Gonçalves, apresentar as linhas gerais do Pacto Desenvolvimento Local 2030 relativo à Região. Destacamos os mais de 90 milhões de euros da União Europeia para investimento no território onde as principais linhas serão: CIMAT + Inteligente, CIMAT + Verde, CIMAT + Social e CIMAT + Próxima dos Cidadãos. Espera-se no final um investimento total de mais de 107 milhões de euros em 206 projetos apoiados.

De referir que estiveram ainda presentes Nuno Vaz, Presidente da Câmara Municipal de Chaves, membros dos executivos dos municípios que compõem a CIMAT, o Presidente e Vice-Presidente da Assembleia Intermunicipal da CIMAT, Anselmo Martins e Nelson Montalvão, respetivamente, bem como membros desta Assembleia e do Conselho Estratégico para o Desenvolvimento Intermunicipal da CIMAT.

Todos os anos os festejos do Carnaval são responsáveis pelo uso de dezenas de milhares de kg de plásticos que, em muitos casos, acabam a contaminar os nossos aquíferos.

No sentido de poder diminuir o impacto negativo para o ambiente que o Carnaval representa, vários investigadores estão a trabalhar ativamente para tentar criar materiais facilmente biodegradáveis e inofensivos para o ambiente que possam ser usados por todos os que festejam o dito evento.

Um exemplo deste contributo é o trabalho do Professor Naohiro Kato (Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Louisiana – EUA) que, juntamente com a sua equipa da investigação, criou um composto capaz de ser usado na produção de missangas de carnaval biodegradáveis.
Mais informações sobre o trabalho do Prof. Naohiro Kato podem ser analisadas no seguinte link:


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