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O AquaValor conta com um projeto aprovado na 6ª edição do Programa PROMOVE lançada pela Fundação ”la Caixa”, em colaboração com o BPI e em parceria com a Fundação para a Ciência e Tecnologia, tendo o objetivo de contribuir para o desenvolvimento sustentável em regiões do Interior de Portugal.

O projeto “3Rs-Regenerar, Reformular e Reinventar: culturas esquecidas para alimentos saudáveis e sustentáveis”, inserido no domínio temático Novas culturas e produtos naturais, foi premiado no âmbito dos Projetos de I&D Mobilizadores.

Este projeto irá focar-se na valorização e otimização de processos de cultivo de espécies atualmente pouco exploradas, como a lentilha (Lens culinaris Medikus), o tremoceiro (Lupinus albus L.) e o trigo-sarraceno (Fagopyrum esculentum Moench). As culturas serão utilizadas no desenvolvimento de bebidas e alimentos, sendo enriquecidos com os benefícios de águas termais. O projeto 3RS apresenta um caráter multidisciplinar e agregador de conhecimento, ambicionando o desenvolvimento socioeconómico regional e nacional.

O consórcio do projeto será liderado pelo REQUIMTE-LAQV, contando igualmente com o CIMO-Centro de Investigação de Montanha e a empresa BIOLOCAL, além do AquaValor -Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia da Água.

https://fundacaolacaixa.pt/pt/concurso-promove

 

 

O consórcio do projeto AQUAPRED realizou a sua primeira reunião presencial nos dias 9 e 10 de julho no Institut du Thermalisme, em Dax (França), onde marcou presença a Dra. Maria José Alves como responsável pelo AQUAVALOR.

O consórcio formado por 14 entidades da região SUDOE (Portugal, Espanha e França) reúne instituições ligadas à investigação como a Universidade de Vigo, Universidade da Corunha, e Universidade Complutense de Madrid, em Espanha, e ainda o Instituto de Termalismo da Universidade de Bordéus, a Universidade de Pau e o cluster termal “Aqui O Thermes”, de França, englobando ainda instituições ligadas ao termalismo, nomeadamente a Empresa Municipal de Equipamentos de Chaves (Termas de Chaves) e a Comunidade Intermunicipal de Viseu DãoLafões, em Portugal e, em Espanha, os balneários de El Raposo e de Hervideros, o Grupo Caldaria (balneário de Lais) e o Grupo Iberik (balneário de Augas Santas).

Dentro do plano de atividades definido, foi avaliado o ponto de situação da GT1 – Melhoria do conhecimento e utilização da inovação para fortalecer o setor termal do SUDOE e definidas as próximas atividades no âmbito da GT2 – Implementação do sistema de monitorização e medição de parâmetros de águas termais. Nesta reunião foi igualmente apresentado o plano de comunicação do projeto e os diversos elementos de identidade visual do projeto, assim como todas as informações relevantes no âmbito da gestão do projeto.

Os parceiros do projeto tiveram ainda oportunidade de visitar as Termas de Saubusse e as Termas “Jean Nouvelle”, em Dax.

No curso da reunião foi igualmente marcada a segunda reunião presencial do projeto que terá lugar em Chaves nos dias 14 e 15 de novembro.

Link imprensa francesa: https://www.sudouest.fr/landes/dax/dax-quand-l-intelligence-artificielle-s-immerge-dans-l-eau-des-thermes-20592462.php?fbclid=IwY2xjawF0zU5leHRuA2FlbQIxMQABHW4rCPNg2xXORubGefkolR5AHtBGSPx7UXxuj20KDxvnIVNXzYHUiomVdA_aem_oJf-6Hq_Fv8IdOCbF8nEQA&csnt=19276f9b405

 

 

Focado na investigação e de forma a explorar as potencialidades da utilização das águas termais em diferentes setores como saúde e bem-estar, cosmética, gastronomia e ainda sustentabilidade dos recursos hidrogeológicos, o projeto Aquae Vitae foi uma iniciativa pioneira liderada por um consórcio multidisciplinar e complementar.

Constituído pelo AquaValor – Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia da Água, pelo CIMO – Centro de Investigação de Montanha, pelo CeDRI – Centro de Investigação em Digitalização e Robótica Inteligente, pela UBI – Universidade da Beira Interior, pela TARH – Terra, Ambiente e Recursos Hídricos e pela FCUL – Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, o projeto Aquae Vitae – “Água Termal como fonte de vida e saúde” resultou de uma candidatura vencedora, submetida e aprovada pela Fundação “La Caixa” e BPI, no âmbito da edição 2020, projetos de I&D mobilizadores do “Programa PROMOVE – O Futuro do Interior”.

Assumindo um papel multidisciplinar, agregador de conhecimento e com vista ao desenvolvimento socioeconómico regional e nacional, o Aquae Vitae projetou a sua investigação na análise e caracterização do hidrogenoma de diferentes águas termais, bem como, na avaliação das suas bioatividades. Estes estudos proporcionaram um maior conhecimento dos benefícios das águas, abrindo caminho para a sua aplicação prática em tratamentos de saúde e de bem-estar. Além disso, o Aquae Vitae permitiu o desenvolvimento de produtos cosméticos inovadores, através da conjugação da água termal com incorporação de compostos bioativos de base natural resultantes de recursos endógenos e/ou resíduos agroindustriais. Tendo em conta a riqueza gastronómica da região, o Aquae Vitae ambicionou nas suas linhas de investigação e inovação, o desenvolvimento de bebidas e alimentos funcionais incorporando água termal como base de enriquecimento destes produtos. Esta abordagem combinou os benefícios da água termal com produtos regionais, contribuindo para a diversificação da oferta gastronómica da região. Por outro lado, a avaliação da sustentabilidade dos recursos hidrominerais e geotérmicos foi essencial para a compreender do potencial deste recurso no desenvolvimento socioeconómico do território, ao mesmo tempo que incentivou a adoção de práticas sustentáveis para a sua utilização.

O projeto Aquae Vitae afirmou-se como um projeto exemplar na valorização das riquezas naturais da região e na exploração responsável destes recursos, criando inovação, impulsionando a dinamização do território e gerando oportunidade de crescimento de diferentes setores. A iniciativa constituiu um marco importante na aplicação das águas termais em diferentes setores, apontando para um futuro promissor de desenvolvimento sustentável e integrado com a natureza.

O culminar do Aquae Vitae, aconteceu no dia 29 de abril, no Centro de Formação Agrícola Alves Teixeira, em Vidago, e foi marcado pela presença de diferentes entidades. Durante a cerimónia de encerramento os investigadores partilharam os resultados alcançados durante a execução do projeto e as suas perspetivas futuras que pretendem alcançar. O lançamento do Portfólio Gastronómico – Água termal: um ingrediente natural inovador na gastronomia, foi destaque no evento e contou com a presença da Chef Justa Nobre, do Chef Renato Cunha e do Chef Rui Mota, que foram desafiados a preparar receitas com água termal e produtos maioritariamente regionais. Além das receitas desenvolvidas pelos Chefs, o desafio foi mais longe: preparar infusões com água termal com o objetivo de se tornar uma opção do início ao fim da refeição (TEA Pairing), parceria que contou com a presença de Miguel Moreira, um dos fundadores da Infusões com História.

Pode consultar aqui os diferentes momentos que abrilhantaram o encerramento do projeto Aquae Vitae.

“No próximo dia 04 de abril de 2024, o AquaValor – Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia da Água, irá realizar o Seminário “Prevenção e Controlo de Legionella”.

O evento decorrerá no Auditório Eng. Luiz Coutinho, em Chaves, Portugal.

A participação no evento é gratuita, mas sujeita a INSCRIÇÃO OBRIGATÓRIA. A inscrição deve ser efetuada através do link: 

Mais informações sobre o Seminário seguem no cartaz de Apresentção.

O Aquavalor, instituição de investigação reconhecida pelo seu contributo para o desenvolvimento territorial, vai ter uma parceria com a Rádio Montalegre. Assim, será apresentada uma crónica semanal, todas as quintas-feiras, abordando temas relacionados com conhecimento científico e desenvolvimento regional.

Maria José Alves, diretora executiva do Aquavalor, abordou a dinâmica e importância desta parceria, destacando o compromisso da instituição em partilhar conhecimento e promover o território. Além disso, enfatizou o papel crucial do Aquavalor na criação de emprego, na disponibilização do ensino superior e no valor acrescentado que os recursos endógenos podem ter com a investigação.

“Através desta parceria com a Rádio Montalegre, vamos poder alcançar um público mais amplo e diversificado, levando informações relevantes sobre ciência e inovação diretamente para a comunidade local”, afirmou Maria José Alves.

A crónica semanal irá abordar uma variedade de temas, com o objetivo de sensibilizar e educar os ouvintes sobre as potencialidades do território e as oportunidades de desenvolvimento económico e social.

Esta parceria vai contribuir para o progresso e a valorização da região onde está inserido, promovendo a transferência de conhecimento e estimulando a inovação como motores essenciais para o desenvolvimento sustentável.

Os parceiros do projeto “AQUAPRED – Sistema de controlo e prevenção de contaminantes em águas mineromedicinais através de Inteligência Artificial” promoveram a sua apresentação pública no passado dia 1 de fevereiro no Balneário Termal de Laias, Ourense (Espanha).

Pré-aprovado no programa SUDOE para o quadro de 2021-2027, AQUAPRED é um projeto multiterritorial, multidisciplinar e interdisciplinar no âmbito da física, medicina, farmácia, química, biologia e informática com foco na monitorização e controlo da água termal/mineromedicinal dos balneários e na previsão de contaminantes, com base na digitalização de dados em tempo real dos parâmetros fundamentais da água mineromedicinal e na análise contínua desses mesmos dados por um sistema de Inteligência Artificial.

Liderado pela Universidade de Vigo, o consórcio formado por entidades de Espanha, Portugal e França irá desenvolver um sistema baseado em Inteligência Artificial que, com base nos dados obtidos, permitirá realizar um controlo preventivo automático sobre os elementos de tratamento da água que não interfira com as suas propriedades medicinais e desenvolver um modelo de Deep Learning que permita prever a possibilidade de aparecimento de contaminantes em tais águas (como por exemplo a Legionella ou a E. coli).

Trata-se assim de aplicar tecnologias de ponta ao controlo e gestão das águas mineromedicinais nos balneários termais do espaço SUDOE, com o triplo objetivo de minimizar a possibilidade de presença de contaminantes maximizando as propriedades medicinais das águas, aumentar a base científica sobre o comportamento das águas mineromedicinais e gerar um produto exportável a todos os balneários do mundo.

O projeto AQUAPRED conta com o apoio da Agência de Turismo da Galiza (pela Área de Turismo Termal) que apoiará o desenvolvimento e divulgação dos resultados do AQUAPRED na Galiza.

Cofinanciado com fundos do FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), AQUAPRED terá um orçamento de 1 871 530,38 euros. O projeto tem como beneficiários a Universidade da Corunha, a Universidade Complutense de Madrid, os Balneários de El Raposo e de Hervideros, em Espanha, o AQUAVALOR – Centro de Valorização e Transferência de Tecnologia da Água (CoLAB) e o Instituto Politécnico de Bragança, em Portugal, e o Instituto de Termalismo da Universidade de Bordéus, a Universidade de Pau e o cluster termal Aqui O Thermes, em França.

O projeto conta igualmente com a participação, como parceiros do projeto, do grupo Caldaria (Balneário de Laias) e o grupo Iberik (Balneário de Augas Santas) por parte de Espanha, e da Empresa Municipal de Equipamentos de Chaves (Termas de Chaves) e a Comunidade Intermunicipal de Viseu Dão Lafões, por parte de Portugal.

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